Mário Moura - Educador e Poeta.
Quem sabe amar
E que da terna busca a justiça
A qual espaço não tem a cobiça
É capaz de perdoar.
Quando levantaremos a bandeira da igualdade?
Qual o peso enaltece
E quem vive a usa-la engrandece
A vivacidade, a vitória, a felicidade.
A guerra sabor amargo da boca
Fracasso que fica por demais
É a voz do profeta clamando paz
Para os que estão na touça.
E nós sempre de prontidão a denunciar
As ruínas, a fome, as armas
Os estragos por outrora não param
É o pouco da tocaia a anunciar:
Ruína da unidade, enterro da fé,
O terremoto - o amor em agonia
Cemitério da paz interna que irradia
Para o centro de tudo pelos nossos pés.
O impasse dramático, que está em nosso poder
Deixar nossas brigas nada fraternas
E acabar com as declarações fratricidas
É o nosso itinerário e maior dever.
Quando ensaiarmos a não-agressão
E chegarmos então a essa capacidade
Teremos alcançado a liberdade
Para enfim aquietar nosso coração.
É aí que assinaremos nossa declaração de paz!
*Publicado em:
- Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos. 38º volume. 1 ed. Rio de Janeiro: CBJE, ago. 2007. (p. 54).
- Panorama Literário Brasileiro 2007/2008 - As Melhores Poesias de 2007. 1 ed. Rio de Janeiro: CBJE/Br Letras, dez. 2007 (p. 36).
E que da terna busca a justiça
A qual espaço não tem a cobiça
É capaz de perdoar.
Quando levantaremos a bandeira da igualdade?
Qual o peso enaltece
E quem vive a usa-la engrandece
A vivacidade, a vitória, a felicidade.
A guerra sabor amargo da boca
Fracasso que fica por demais
É a voz do profeta clamando paz
Para os que estão na touça.
E nós sempre de prontidão a denunciar
As ruínas, a fome, as armas
Os estragos por outrora não param
É o pouco da tocaia a anunciar:
Ruína da unidade, enterro da fé,
O terremoto - o amor em agonia
Cemitério da paz interna que irradia
Para o centro de tudo pelos nossos pés.
O impasse dramático, que está em nosso poder
Deixar nossas brigas nada fraternas
E acabar com as declarações fratricidas
É o nosso itinerário e maior dever.
Quando ensaiarmos a não-agressão
E chegarmos então a essa capacidade
Teremos alcançado a liberdade
Para enfim aquietar nosso coração.
É aí que assinaremos nossa declaração de paz!
*Publicado em:
- Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos. 38º volume. 1 ed. Rio de Janeiro: CBJE, ago. 2007. (p. 54).
- Panorama Literário Brasileiro 2007/2008 - As Melhores Poesias de 2007. 1 ed. Rio de Janeiro: CBJE/Br Letras, dez. 2007 (p. 36).
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