sábado, 20 de fevereiro de 2010

TRÊS DOSES DE AMOR POR DIA

No coração de quem ama
Se guarda todos os medos
A base de sete chaves
Num cofre com mil segredos
Que se escancara no toque
Das digitais de seus dedos

Debaixo de arvoredos
Encima do alto cume
Não há iluminação
Sem ser a do vaga-lume
Mas se acendem luminárias
Ao sentir o teu perfume

As rosas sentem ciúme
E os botânicos da ciência
A natura e Boticário
Já perderam a paciência
Pois tentam e não conseguem
Imitar a tua essência

Não chamo vossa excelência
Por não ser parlamentar
E nem vossa majestade
Sendo rainha do lar
Pois chamo apenas de musa
A musa do meu olhar

Em um peito a palpitar
Bate um coração afoito
De saudade a pressão sobe
E muitas vezes pernoito
Mas ao chegar-te controlas
E mede doze por oito

Ao medir dose por oito
A pressão se anestesia
Não preciso ir ao médico
Farmácia nem drogaria
Pois pra mim foi receitado
Três doses de amor por dia

Autoria: Bruno Vinicius

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